
Estou sozinha, mas escuto passos, gemidos, barulhos na casa, e com medo não consigo sair do quarto. Estou presa, encarcerada dentro do meu próprio quarto. Tento pedir ajuda pra alguém no MSN, mas o computador não me deixa falar com ninguém, é como se ele tivesse vida própria, e querendo me assustar começa a mostrar imagens horríveis na tela, fotos de pessoas mutiladas, de guerras, gritos, monstros, sangue, sofrimento. Tento desligar a tela, mas ela não me obedece e não desliga, então pego a luminária e bato na tela várias vezes. Desesperada, tomo coragem pra levantar da cama e ir até uma mesinha pra pegar meu celular, consigo, mas quando volto algo bate violentamente a porta, escuto um grito agonizante do outro lado, a coisa continua se debatendo contra a porta, enquanto eu tento ligar pra minha mãe, mas algo me impede de digitar o numero dela, quando finalmente consigo minha mãe atende rindo incontrolavelmente, falando coisas aleatórias, com uma voz horrível, demoníaca. Nessa hora percebo que não tenho mais pra onde correr e entro em desespero, grito com toda a minha força, para que alguém na rua escute e venha me ajudar. Então a “coisa” abre a porta, é meu pai, que entra no quarto, agora em silêncio, se aproxima de mim e me olha de um jeito desconcertante, com seu rosto coberto de sangue. O meu desespero é tanto que eu tento arrancar a grade da janela, grito, aterrorizada, mas ninguém aparece pra ajudar. O medo se torna tão insuportável que eu caio e por alguns segundos tudo fica escuro e então eu acordo. Ufa, era um pesadelo.
Agora tenho que escolher entre a insônia ou os pesadelos, todos os dias. Tenho medo de dormir, porque quase sempre tenho esse tipo de pesadelo, mas meu corpo precisa dormir.
To exausta. Alguém, por favor, me dê um remédio pra dormir, mas algum que me apague e não me deixe ter mais nenhum pesadelo.
Um comentário:
Bizarro. Toma Dramin
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