A viagem pra mim começou na noite anterior. Bah e Clarisse vieram aqui em casa e passamos a noite toda fazendo camisas da Megafônica pra usar lá na Hell City, por este motivo passei a noite toda acordada, porque dormir é para os fracos. O relógio marcou 5h30 da manhã e o taxista chegou exatamente na hora marcada, então pegamos as nossas malas e fomos para o aeroporto, eu super nervosa, por causa do medo de avião, mais parecia que tava indo pro abate.
Embarcamos, e até que a viagem não foi ruim, a não ser o café da manhã oferecido pela gol, duas torradas e um polenguinho, este que ia nos perseguir até o fim da aventura, nunca comi tanto polenguinho na minha vida.
Chegamos em Manaus, onde passamos 4 horas sem fazer poha nenhuma, até que a gente tentou achar um ciber café pra atualizar o blog da Megafônica, mas só encontramos um ciber de ouro, com mesas cravejadas de diamantes onde o minuto, sim, MINUTO, custava 5 reais, mas fomos salvas e achamos um na sala de embarque que custava 10 reais a hora de uma internet SUPER lenta, só deu tempo de falar "oi, to em Manaus" pelo twitter. Depois de ficar 4 horas em Manaus descobri que tudo nesta cidade, ou pelo menos no aeroporto, é muito caro. Então embarcamos de novo, nessa altura do campeonato a minha vontade de chegar em Cuiabá era tanta que esqueci do meu medo de avião.
Depois de mais umas horas de viagem, com direito a paradinha rápida
Chegamos no hotel só pra deixar as nossas coisas e já rumamos pro Pocket show, que acontecia no Misc - Museu de Imagem e Som de Cuiabá. De cara já vimos três shows do caralho, Os Inimitáveis, Proyecto Gomez, que deixou todo mundo de boca aberta e Macaco Bong, que sempre é perfeito. Nisso tudo eu já estava a mais de dois dias sem dormir, mas dormir pra que, né?
Finalmente chega o primeiro dia do festival, mas antes, algumas palestras no Misc, e foi numa delas que descobri que a Lei de Murphy ia comandar a minha passagem por Cuiabá. Já de cara caí da cadeira no final da palestra, quebrei a cadeira, passei vergonha e fiquei toda roxa.
A noite chegou e às 19h a van esperava pra levar todo mundo pro Centro de eventos Pantanal. E de novo, organização de primeira, atendimento, produção de palco, tudo impecável, todos ali trabalhando com um sorriso enorme no rosto, o que me deixou super animada e com vontade de fazer um aqui
Segundo dia já começou com uma surpresa. Ligam pro quarto, pra avisar que um ônibus esperava pra levar a galera pra conhecer a Chapada dos Guimarães. E lá vou eu pra chapada. Passeio incrível, lugar lindo, pessoas maravilhosas. Foi um dia inteiro de subidas e descidas de trilhas, cachoeiras maravilhosas, comidas diferentes, com direito a farofa de banana e picolé natural de mamão (hmmmm) e pessoas super legais, com as quais aprendi muitas gírias novas, véi. Enfu, tarde cansativa, mas maravilhosa.
Já de volta ao Centro de eventos Pantanal mais coisa boa. De novo me surpreendendo com as bandas desse Brasil, todas muito boas e diferentes, a cada uma que passava, eu me surpreendia mais. Mas quem me conhece sabe que a cada banda que passava eu ficava mais e mais ansiosa pra que começasse logo o show mais esperado por mim, o do Black Drawing Chalks. Rensga véi (olha a gíria aí), que show lindo, perfeito, eu mesmo fotografando, pois tava trabalhando no audiovisual, curti cada momento do show, rock'n'roll de primeira com uma presença de palco massa. Foi lindo. *_* Voltei pro hotel realizada.
Terceiro e último dia de shows foi diferente, numa praça, que não lembro o nome, teve um clima mais descontraído, mas com a mesma organização impecável, e o mesmo nível de qualidade das bandas dos outros dias. Show do Facas Voadoras foi muito massa e o festival acabou com um clima de quero mais. Por mim o festival não acabaria nunca.
Os dias depois do festival foram tão divertidos quanto, graças às pessoas que estavam lá, e o atendimento, como sempre, comandando.
Fiquei impressionada com a paixão que os integrantes do Espaço Cubo têm pela causa, e essa paixão me contagiou por completo. Voltei pra casa com o ânimo renovado, a cabeça cheia de idéias e a paixão pela causa enorme, com mais vontade ainda de fazer com que a Megafônica cresça e possa ser e fazer aqui em Belém, também uma Hell City, tudo que o Espaço Cubo faz e é lá
Obrigada a todos que me deram essa experiência de presente, espero poder retribuir sempre.
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